Nunca tinha sonhado ter cães e agora que tenho, percebo o que é um amor de quatro patas!

Em 2011 (ou perto disso), a minha avó veio viver para minha casa. Como tinha alzheimer, a minha mãe decidiu que era melhor sermos nós a cuidar dela.
Falando assim até pode parecer que ter um cão é uma coisa recente na minha vida, mas a verdade é que já tenho a minha Luna há algum tempo!

No meio de consultas, idas para o centro de dia e de muita conversa com pessoas entendidas na matéria, a minha mãe ficou a saber que, apesar de não ter cura, algumas pessoas com alzheimer melhoram quando têm um cão. Não é que a minha avó fosse ficar boa de um dia para o outro, nem iria começar a lembrar-se de que um animal exige responsabilidades, mas existia uma boa chance de exercitar mais o cérebro por ter uma companhia constante!
Lembrámo-nos logo que a minha tia tinha um casal de cães e pedimos-lhe que, assim que nascesse uma ninhada, nos desse uma menina.
A ninhada nasceu a 25 de Maio de 2012. Eram 6 cachorrinhos. Dois pretos, dois cremes e dois brancos. Escolhemos logo uma menina creme e chamámos-lhe Luna!
Quando acabou o desmame lá veio ela para nossa casa!
A ninhada nasceu a 25 de Maio de 2012. Eram 6 cachorrinhos. Dois pretos, dois cremes e dois brancos. Escolhemos logo uma menina creme e chamámos-lhe Luna!
Quando acabou o desmame lá veio ela para nossa casa!
Ela era tão pequenina quando veio para nossa casa que até passava por entre as grades do parque que lhe comprámos e, desde cedo, começou a tomar conta da minha avó!
Todas as noites deitava-se na cama com ela e caso ela se destapasse e começasse a ficar fria, ia chamar a minha mãe. Caso a minha avó caísse e não quisesse chamar ninguém, lá ia a Luna...
E, a verdade, é que por mais que a minha avó não se lembrasse do nome daquele bichinho que a acompanhava, elas criaram um laço enorme!
No fim desse ano a minha avó morreu. Eu estava sozinha em casa com a Luna quando a minha mãe chegou para vir buscar uns documentos. Ela não me disse nada e saiu de casa com tudo o que precisava. A partir daí, a Luna ficou deitada à porta de casa e não saiu mais de lá... Percebeu logo o que era!

É engraçado como um cão tão pequenino, com apenas alguns meses, percebe logo tudo o que se passa e canaliza as energias para a coisa certa!
Hoje em dia, a minha bicha (como eu carinhosamente lhe chamo) tem seis anos. Provavelmente nem se lembra que a minha avó existiu. Agora, canaliza todas as atenções para a minha mãe... segue-a para todo o lado e, sempre que possível, senta-se ao pé dela!
Mas não pensem que eu e a minha irmã não temos a nossa dose de mimos! Ela quer estar sempre connosco e, se por acaso, passarmos algum tempo fora de casa, quando voltamos é uma autêntica festa!
São seis anos de amor incondicional, de festas ao chegar a casa, de dormir de conchinha! São seis anos de família com esta bicha doida que sabe sempre quando agir para o bem dos que mais precisam!
Todas as noites deitava-se na cama com ela e caso ela se destapasse e começasse a ficar fria, ia chamar a minha mãe. Caso a minha avó caísse e não quisesse chamar ninguém, lá ia a Luna...
E, a verdade, é que por mais que a minha avó não se lembrasse do nome daquele bichinho que a acompanhava, elas criaram um laço enorme!
No fim desse ano a minha avó morreu. Eu estava sozinha em casa com a Luna quando a minha mãe chegou para vir buscar uns documentos. Ela não me disse nada e saiu de casa com tudo o que precisava. A partir daí, a Luna ficou deitada à porta de casa e não saiu mais de lá... Percebeu logo o que era!

É engraçado como um cão tão pequenino, com apenas alguns meses, percebe logo tudo o que se passa e canaliza as energias para a coisa certa!
Hoje em dia, a minha bicha (como eu carinhosamente lhe chamo) tem seis anos. Provavelmente nem se lembra que a minha avó existiu. Agora, canaliza todas as atenções para a minha mãe... segue-a para todo o lado e, sempre que possível, senta-se ao pé dela!
Mas não pensem que eu e a minha irmã não temos a nossa dose de mimos! Ela quer estar sempre connosco e, se por acaso, passarmos algum tempo fora de casa, quando voltamos é uma autêntica festa!

Os animais entendem tudo por mais que exista pessoas que não acreditam nisso! Eu tenho uma gata e não sei o que será de mim sem ela!
ResponderEliminarEu não quero imaginar sequer ficar sem a minha menina!
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